Vocês que me leem (eu sei q tem gente..) pode comentar anônimo msm.. gosto de interação.. o máximo vai ser eu demorar pra ver.. minha vida, aqui, é livro aberto e todo torto.. rs <3
sábado, 5 de julho de 2025
sexta-feira, 4 de julho de 2025
Cada dia maior, cada dia mais distante
entrego-me ao acaso, espero as feridas fecharem
completamente
o que é passado, retorna ao seu lugar
o que é futuro fura-me como ansiedade
o presente sou eu
me dando
à vida
Enquanto sou só um caminhando
encontro paz, cada dia maior.
deixo o que passou, cada dia mais distante.
Lean Valente
04/07/25 - 19:21
terça-feira, 1 de julho de 2025
terça-feira, 24 de junho de 2025
segunda-feira, 26 de maio de 2025
Sempre há
segunda-feira, 12 de maio de 2025
Entre a Utopia, Entropia
Escrevo para mim
Ou para ninguém
Que me lê aqui. (Se é que existe alguém em mim)
Não há mais links
Entre o que escrevo
E o que sinto
E sentir é grande
É dádiva
Só quem sente
Consegue sorrir
E chorar, e cantar
E viver plenamente (Minimamente)
Porque viver
É sofrer, é lutar
É uma batalha diária
Contra a entropia
O decaimento celular
A finitude (Ahh, há finitude, sempre acaba.)
Viver é lutar.
Escrevo pra mim
Para que eu lembre
Mesmo ninguém lendo
Mesmo que meu livro não exista
Mesmo que minhas musicas não toquem (Nada toca, atualmente)
Mesmo que eu seja só uma voz vazia
Ecoando dentro de mim
Eu escrevo para mim
Para me lembrar sempre
O ruim, o bom, o eterno e o etéreo (A forca, a força)
Viver é lutar
Contra a entropia
Isso é o importante (Para quem abre o coração)
E organizar letras
Representando fonemas
Em palavras com significado
Inventado por seres humanos
Em comunidade, e reunindo
Essas palavras em sentenças
Que formam ordem
Diante do caos.
Escrever é viver
É lutar contra a entropia.
Lutar contra a finitude
Porque tudo acaba
E lutar contra o fim
É o que nos faz vivos. (Sitios, casos, planos, enfins..)
Entropia é desordem
Entropia é caos
Entropia é a falta de troca
Entropia é o fim da mudança. (Ser feito de mudanças dói
Pois encarar quem se é
É perceber que não se é
Nunca o que é necessário)
Viver é lutar!
(Por mais fraco que sou, eu luto, em luto.
E escrever é minha forma de reorganizar o universo
Refazer ordem, desfazer o aleatório
Conquistar através do texto
Meu sempre novo eu)
Tem dias que esquecemos.
E a entropia vence
Uma mão aberta, vindo na cara
E lembrando que o fim é implacável
Não importa o quão forte sejamos.
Talvez eu devesse seguir conselhos
E fazer outras coisas.
Talento é para quem pode
Amar é para quem pode
Viver é para quem pode.
Eu posso
Lutar
Diariamente
Sozinho
Contra a entropia
Que desfaz os gradientes
E torna tudo homogêneo
Sem importância
Sem mudança
Sempre igual a como sempre foi.
Se foi... como sempre...
Dias e dias.
Entropia!
Lean Valente
12/05/2025 11:40
sábado, 10 de maio de 2025
sexta-feira, 9 de maio de 2025
sexta-feira, 25 de abril de 2025
Feliz Ano Velho
Mergulho, me banho
Abraço as águas ao meu redor
Me envolvo, me entrego
Me abro de dentro pra fora
E bebo com gosto
O que me pega
Que me enlaça
Com imensidão e sonho
Espera e gozo
Desejo e futuro.
Amo o profundo.
Por vezes mergulho
E é impasse
É sem interesse
É raso.
Bato a cabeça
Paralizo
Do pescoço pra baixo
Hospital
Remédios
Recuperação
Por vezes, cadeira de rodas
Até conseguir novamente subir na pedra
E pular em outro mar.
Amo o profundo
Por vezes, não é tão fundo.
Lean Valente
25/04/2025
22:17
quinta-feira, 24 de abril de 2025
Vago
Acaba o céu, acaba o chão
acaba o sonho e a ilusão
quarta-feira, 23 de abril de 2025
Rotas de Colisão - Música
sexta-feira, 18 de abril de 2025
quarta-feira, 16 de abril de 2025
Apenas Meu - Música
Não foi nada além do que sei
E o que procuro
Encontra sempre um talvez.
terça-feira, 15 de abril de 2025
Sobre Palmitar
Eu palmito não porque tenho preferência por mulheres brancas. Muito pelo contrário. dos poucos relacionamentos que tive, houveram mulheres pretas. Inclusive houveram mulheres pretas que não me quiseram como relacionamento, seja pelos motivos que fossem, uma vez que sempre fui homem eis e atravessado pelo racismo e pelo patriarcado. Eu palmito pq no meu círculo, geralmente, mulheres brancas são maioria (depois de homens brancos), seja pq estudei em um colégio particular a partir dos meus 12 anos, seja pq fui pra universidade antes do sistema de cotas, seja porque gosto de Rock que é um lugar majoritariamente branco, seja pelos lugares que frequentava e me sentia bem, que não o lugar onde vivia, onde mulheres brancas também frequentavam majoritariamente.
E palpitar não é demérito nem algo que eu precise ter vergonha. Ser racializado é uma vergonha. Não para mim, mas pra quem me olha e não consegue enxergar que existe uma pessoa por trás da cor da pele. Já tive afetos gordas, pretas, brancas, neurotípicas.
Nem todos se transformaram em relacionamentos monogâmicas, uma vez que sempre fui monogâmico, mas, por mais que a sociedade só me validasse ao estar com mulheres brancas, fazendo bullying quando tinha esses afetos divergentes, eu gostava de quem gostava de mim. De quem trocava comigo. Até a troca não existir mais. Por afetos considero paixão platônica (não realizada), paixão realizada, apenas sexo, namoro, casamento. Todo o tipo de afeto, sem levar em conta tempo de relação porque alguns nem se concretizaram e outros eu nem pude concretizar, seja por não ter independência (por ser adolescente e morar com a minha mãe que era a primeira a negar esses relacionamentos por diversos motivos) seja por escolha minha ou do outro.
Para exemplificar, quando eu tinha por volta de 14/15 anos, houve uma festa de fim de ano na casa da minha mãe num fim de semana com as amigas e amigos dela de trabalho e conheci a filha de uma amiga dela. passamos um dia maravilhoso conversando e nos conectamos. nos beijamos e quando voltamos a estar com eles, o que foi me dito pela minha mãe é que não era pra eu ficar com ela pq ela era "maluquinha", de forma proibitiva. Quando terminou o fim de semana e nos separamos, mantivemos contato por telefone por umas duas semanas, bem apaixonados e até recebi um cartão de natal lindo dela. porém ela morava longe, mas a um ônibus de distância. quis vê-la antes do ano novo mas fui proibido tb e me foi dito que não era pra eu me relacionar com ela por conta da neurotipicidade dela (lógico que não com essas palavras), que eu nem sei qual era. tive que terminar com ela e isso causou crise nela a ponto dela ser internada. e soube disso pois minha família passou, a partir daí a dizer que eu mandei a menina para o hospício. Senti culpa por muito tempo, mas não tinha força nem coragem para buscar contato e anos depois soube que ela passou por um colapso, que se recuperou e que estava casada.
Nunca me apaixonei afetiva-sexualmente por homens, por isso não me considero bissexual, mas se relacionamentos dissidentes eram desencorajados, relacionamentos homoafetivos eram proibidos. então nunca nem olhei para esse lado. E também, por conta do atravessamento da homofobia e transfobia, e por conta de meus traumas por abusos, não fiz esforço para tal.
sábado, 12 de abril de 2025
Quanta
Não mereço paz
Do not!
Percebo movimentos
Concebo formas
Mas não sou quadro,
Ou saí da moldura
E encontrei a foto do que nunca fui.
Eu não mereço
Do not
Começo como uma dança
Um passo ante outro
Uma nota sobre outra
Até formar um círculo de desfechos
Que não se enquadram
Quadro a quadro
Que não misturam meus pedaços
A formar desfiguração
Venta aqui,
Da minha janela
E eu vejo,
Eu sei que mereço sim,
paz
Mas quem bate o telefone nessa madrugada?
Quem masca três chicletes de menta?
Quem mistura o paraíso ao momento de sentir?
Quem sabe o que é sentir??
Saber é não querer!
Coração voltado pra si próprio!
Eu, medo de um outro eu
Que é o mesmo alguém de agora!
Quanto amor alguém pode ter dentro de si?
E quanta dor?
Ass.: Lean Dieu Valent
11/02/06