Quanta
Não mereço paz
Do not!
Percebo movimentos
Concebo formas
Mas não sou quadro,
Ou saí da moldura
E encontrei a foto do que nunca fui.
Eu não mereço
Do not
Começo como uma dança
Um passo ante outro
Uma nota sobre outra
Até formar um círculo de desfechos
Que não se enquadram
Quadro a quadro
Que não misturam meus pedaços
A formar desfiguração
Venta aqui,
Da minha janela
E eu vejo,
Eu sei que mereço sim,
paz
Mas quem bate o telefone nessa madrugada?
Quem masca três chicletes de menta?
Quem mistura o paraíso ao momento de sentir?
Quem sabe o que é sentir??
Saber é não querer!
Coração voltado pra si próprio!
Eu, medo de um outro eu
Que é o mesmo alguém de agora!
Quanto amor alguém pode ter dentro de si?
E quanta dor?
Ass.: Lean Dieu Valent
11/02/06
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